Arara-azul-pequena
uma espécie de Anodorhynchus Nome científico : Anodorhynchus leari Gênero : Anodorhynchus
Arara-azul-pequena, uma espécie de Anodorhynchus
Nome botânico: Anodorhynchus leari
Gênero: Anodorhynchus
Conteúdo
Descrição Informações gerais
Descrição
A arara-azul-de-lear é uma arara de porte médio, cujos indivíduos medem entre 70 e 75 centímetros. É muito semelhante em tamanho e coloração à arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus), sendo que as principais diferenças entre as espécies estão na plumagem do dorso, que é azul-cobalto em A. leari e azul mais pálido e esverdeado em A. glaucus, que apresenta também tons de cinza na cabeça e no pescoço. As asas e a cauda também possuem uma coloração azul-cobalto enquanto o ventre é azul mais pálido. Possui um grande bico negro e a plumagem da cabeça e do pescoço é azul-esverdeada. O anel perioftálmico é amarelo-claro, e na base da mandíbula apresenta uma área nua de formato triangular e coloração amarelo-claro.
Tamanho
75 cm
Localização do Ninho
Penhasco
Tipo de Dieta
Granívoro
Informações gerais
Comportamento
Se alimenta preferencialmente dos frutos da palmeira conhecida como licuri (Syagrus coronata), mas também consome frutos da braúna (Melanoxylon brauna) e frutos de cactos. Atinge a idade de reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março. Os ninhos são feitos em paredes de desfiladeiros, e as ninhadas costumam ter cerca de 2 ovos.
Área de Distribuição
A espécie é endêmica do estado da Bahia, onde pode ser encontrada em duas colônias, Toca Velha e Serra Branca, ao sul do Raso da Catarina. Sua área de distribuição está restrita ao nordeste do estado ocorrendo nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Paulo Afonso, Uauá, Jeremoabo, Sento Sé e Campo Formoso. Existem dois sítios de nidificação e dormitório conhecidos: um em Canudos, na região conhecida como Toca Velha, numa Reserva Particular do Patrimônio Natural de propriedade da Fundação Biodiversitas e outro em Jeremoabo, ao sul da Estação Ecológica do Raso da Catarina, unidade de conservação federal administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Status das Espécies
A arara-azul-de-lear é classificada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como "em perigo", até 2008 era considerada como "em perigo crítico", mas o aumento da população devido as medidas de conservação fizeram com a classificação fosse revista em 2009. Na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) aparece no "Appendix I", e pelo Ministério do Meio Ambiente como "em perigo crítico" desde 2003. Em 1980 iniciaram-se os esforços de pesquisa e conservação das áreas de nidificação e dormitório, sendo 1983 criada a Estação Ecológica do Raso da Catarina. Em 1993, a Fundação Biodiversitas adquire uma porção de 130 hectares da área de Toca Velha e cria a Estação Biológica de Canudos, ampliada em 1 500 hectares em 2007, e passando a incluir todos os paredões utilizados pelas aves. Em 2001 é criado o "Programa de Conservação da arara-azul-de-lear" no município de Jeremoabo.
Scientific Classification
Filo
Chordata Classe
Aves Ordem
Psittaciformes Família
Psittacidae Gênero
Anodorhynchus Species
Arara-azul-pequena