Araracanga
uma espécie de Ara Nome científico : Ara macao Gênero : Ara
Araracanga, uma espécie de Ara
Nome botânico: Ara macao
Gênero: Ara
Photo By Morrisdelta , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original
Descrição
Foi descrita pela primeira vez por Lineu em 1758. Tradicionalmente, tem sido considerada uma espécie monotípica, como a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais ainda o faz, mas, há alguns anos, foi proposta a divisão em duas ou três subespécies. O Sistema Integrado de Informação Taxonômica reconhece apenas duas: Ara macao macao (Linnaeus, 1758), presente na América do Sul e Ara macao cyanopterus (ou cyanoptera) Wiedenfeld, 1995, que ocorre na América Central. Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,2 quilogramas, com 85–91 cm de comprimento. Sua plumagem geral é vermelha com verde, asas em azul e amarelo e face glabra e branca. Os olhos vão do branco ao amarelo. Têm pernas curtas e uma longa cauda pontuda, asas largas, um bico largo, curvo e forte com parte superior branca e inferior negra e pés zigodáctilos, que os tornam hábeis escaladores e manipuladores de objetos. Quando voam e se alimentam, emitem um característico grito forte e rouco, como um RRAAAAH, e são capazes de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais.
Tamanho
81 cm
Localização do Ninho
Cavidade
Hábitos alimentares
Prefere viver em altitudes não superiores a mil metros, nas galerias das florestas tropicais, úmidas ou secas, frequentando os estratos arbóreos superiores, embora desça ao solo em ocasiões. Pode viver nas beiras das matas, nos descampados, desde que sobrevivam algumas árvores grandes e altas, e habitar até áreas suburbanas se não for molestada. Prefere a proximidade dos rios, mas pode obter água também de depósitos naturais em bromélias e forquilhas de troncos. Gosta de tomar banho de chuva e entre seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escalador e acrobata das árvores. Manipula seus alimentos com uma pata com grande habilidade e parece gostar de se divertir com objetos vários que encontra. Pelo seu tamanho quase não tem predadores, mas felinos e aves de rapina de grande porte podem caçá-la. É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios. Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo. Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas. Com seu bico poderoso abre sementes muito duras, cujas sobras também servem de alimento para outras espécies. Os casais são monogâmicos e inseparáveis. Nidificam geralmente em ocos de troncos, muitas vezes de árvores mortas, mas também em fendas em paredões de rocha. Colocam de um a três ovos, que a fêmea choca por 22 a 34 dias (há discordância entre os autores), sendo alimentada pelo macho. Os filhotes nascem em dias diferentes, implumes, cegos e indefesos. Ambos os pais cuidam da ninhada e a defendem com vigor, mas pode ser atacada por répteis e mamíferos. As crias comem uma papa regurgitada pelos pais e com dois a três meses deixam o ninho, mas permanecem junto dos pais por algum tempo, aprendendo como viver na floresta. Sua plumagem adulta só é conseguida aos dois anos. Atingem a maturidade sexual aos três anos e podem viver em média de 40 a 60 anos. Já foram registrados exemplares com 75 anos em cativeiro.
Habitat
As araras vermelhas habitam florestas tropicais úmidas de planície, florestas abertas, margens de rios e savanas.
Tipo de Dieta
Frugívoro
As pessoas costumam perguntar
Informações gerais
Comportamento
Prefere viver em altitudes não superiores a mil metros, nas galerias das florestas tropicais, úmidas ou secas, frequentando os estratos arbóreos superiores, embora desça ao solo em ocasiões. Pode viver nas beiras das matas, nos descampados, desde que sobrevivam algumas árvores grandes e altas, e habitar até áreas suburbanas se não for molestada. Prefere a proximidade dos rios, mas pode obter água também de depósitos naturais em bromélias e forquilhas de troncos. Gosta de tomar banho de chuva e entre seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escalador e acrobata das árvores. Manipula seus alimentos com uma pata com grande habilidade e parece gostar de se divertir com objetos vários que encontra. Pelo seu tamanho quase não tem predadores, mas felinos e aves de rapina de grande porte podem caçá-la. É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios. Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo. Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas. Com seu bico poderoso abre sementes muito duras, cujas sobras também servem de alimento para outras espécies. Os casais são monogâmicos e inseparáveis. Nidificam geralmente em ocos de troncos, muitas vezes de árvores mortas, mas também em fendas em paredões de rocha. Colocam de um a três ovos, que a fêmea choca por 22 a 34 dias (há discordância entre os autores), sendo alimentada pelo macho. Os filhotes nascem em dias diferentes, implumes, cegos e indefesos. Ambos os pais cuidam da ninhada e a defendem com vigor, mas pode ser atacada por répteis e mamíferos. As crias comem uma papa regurgitada pelos pais e com dois a três meses deixam o ninho, mas permanecem junto dos pais por algum tempo, aprendendo como viver na floresta. Sua plumagem adulta só é conseguida aos dois anos. Atingem a maturidade sexual aos três anos e podem viver em média de 40 a 60 anos. Já foram registrados exemplares com 75 anos em cativeiro.
Área de Distribuição
A distribuição sul-americana é extensa e cobre a floresta amazônica; estendendo-se até o Peru a leste dos Andes, até a Bolívia. Na Bolívia, está muito presente na Reserva Aquicuana, localizada no departamento de Beni, próximo à cidade de Riberalta, capital da Amazônia boliviana. Na América Central, a extensão se estende do extremo leste e sul do México e Panamá, passando pela Guatemala e Belize, a ilha de Coiba e raramente no continente do Panamá, e na Costa Rica em regiões isoladas na costa do Pacífico; a Península de Nicoya, o Parque Nacional Carara e a Península de Osa.
Status das Espécies
Como ainda ocorrem em grande número na maior parte de sua distribuição original na América do Sul, a espécie é classificada pela IUCN como menos preocupante. Está listado no Apêndice 1 da CITES devido à predação para o comércio de pássaros de estimação e gaiolas. Ambas as subespécies são listadas pelo USFWS como ameaçadas de extinção.
Photo By Morrisdelta , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original