Albatroz-real-meridional
uma espécie de Diomedea Nome científico : Diomedea epomophora Gênero : Diomedea
Albatroz-real-meridional, uma espécie de Diomedea
Nome botânico: Diomedea epomophora
Gênero: Diomedea
Conteúdo
Descrição Informações gerais
Photo By Lesson, 1825 , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original
Descrição
O albatroz-real-meridional (Diomedea epomophora) é uma ave procelariforme pertencente à família Diomedeidae (albatrozes). Comparado com o albatroz-errante e o albatroz-de-tristão, o albatroz-real-meridional apresenta bico mais largo e robusto, as narinas bulbosas e a borda da maxila negra, sendo semelhante ao albatroz-real-setentrional. Os juvenis deixam o ninho com plumagem similar à dos adultos, com a diferença na face superior das asas que é negra e em um número variável de penas escuras no dorso, aparentando um efeito de manchas finas. Com o passar do tempo, a face superior das asas começa a tornar-se branca, a partir de sua borda anterior, até tornar-se quase totalmente branca em espécimes de elevada idade. A envergadura máxima da espécie é de cerca de 3 m. Os machos são maiores, pesando entre 8,1 e 9,4 kg, enquanto as fêmeas oscilam entre 6,5 e 9,0 kg de peso. As primeiras posturas, realizadas a cada dois anos, são feitas entre novembro e dezembro e os ovos eclodem entre fevereiro e março. Os juvenis deixam os ninhos após oito meses, entre outubro e novembro. A espécie nidifica apenas nas ilhas neozelandesas Auckland e Campbell, que é usada por mais de 90% da população mundial. Após a reprodução, as aves voam para leste até à costa do Chile e Peru, sendo observados sobre a plataforma continental, onde se alimentam de cefalópodes. Dali as aves contornam o Cabo Horn e são encontradas sobre a plataforma continental da Argentina (incluindo as ilhas Malvinas) e sul do Brasil, onde permanecem antes de migrar através do Atlântico e Pacífico, retornando às áreas de nidificação. A população de Campbell (99% da população mundial) é estimada em 8.200-8.600 pares reprodutivos mas a espécie é considerada globalmente vulnerável e listada no Apêndice II da Convenção de Espécies Migratórias (CMS).
Tamanho
1.2 m
Cores
Preta
Branca
Localização do Ninho
Solo
Hábitos alimentares
O albatroz-real do sul come lulas e peixes, com quantidades menores de carniça, crustáceos e salgados. Suas atividades de forrageamento normalmente ocorrem dentro de um raio de 1250 km do local de reprodução. Embora viajem longas distâncias, os albatrozes reais em geral tendem a procurar em águas um pouco mais rasas e mais próximas das prateleiras continentais do que os albatrozes errantes.
Tipo de Dieta
Piscívoro
Informações gerais
Status das Espécies
A IUCN classifica esta ave como vulnerável, com uma faixa de ocorrência de 63.400.000 km (24.500.000 milhas quadradas) e uma faixa de reprodução de 750 km (290 milhas quadradas), com uma população total estimada entre 28.000 e 29.500 (1997). Como organismo de primeira linha em seu habitat natural, possui poucos predadores, mas as principais indústrias pesqueiras são um grande problema para todas as espécies de albatrozes, entre outras aves marinhas. A população está se recuperando de sua grave espiral descendente no final do século XIX e início do século XX. Na década de 1880, esse albatroz foi extirpado das ilhas Auckland e Enderby. Porcos e gatos ainda são um problema, pois levam filhotes e ovos, na Ilha de Auckland. A pesca com palangre é um grande problema e uma possível ameaça emergente é o Dracophyllum, um matagal que está afastando seu alcance de nidificação.
Photo By Lesson, 1825 , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original
Scientific Classification
Filo
Chordata Classe
Aves Ordem
Procellariiformes Família
Diomedeidae Gênero
Diomedea Species
Albatroz-real-meridional