Triste-pia

O bobolink se reproduz no verão na América do Norte em grande parte do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos. Migra longas distâncias, invernando no sul da América do Sul na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. Um pássaro foi rastreado migrando 19.000 km ao longo do ano, muitas vezes voando longas distâncias até 1.800 km em um único dia e depois parando para se recuperar por dias ou semanas. Eles migram frequentemente em bandos, alimentando-se de grãos e arroz cultivados, o que leva a serem considerados uma praga pelos agricultores em algumas áreas. Embora os bobolinks migram longas distâncias, eles raramente são vistos na Europa - como muitos vagabundos das Américas, a esmagadora maioria dos registros é das Ilhas Britânicas. A espécie é conhecida no sul dos Estados Unidos como "reedbird", ou "ricebird", por consumir grandes quantidades de grãos dos campos de arroz da Carolina do Sul e dos Estados do Golfo durante a migração para o sul no outono. Uma das principais rotas de migração da espécie é através da Jamaica, onde são chamadas de "pássaros-manteiga" e, pelo menos historicamente, foram coletadas como alimento, depois de engordar o arroz acima mencionado.

O número dessas aves está diminuindo devido à perda de habitat. Bobolinks são espécies em risco na Nova Escócia e em todo o Canadá. Em Vermont, foi observado um declínio de 75% entre 1966 e 2007. Originalmente, eles foram encontrados em pradarias de grama alta e outras áreas abertas com grama densa. Embora os campos de feno sejam um habitat adequado para nidificação, os campos que são colhidos precocemente ou várias vezes em uma estação podem não permitir tempo suficiente para as aves jovens se desenvolverem. Atrasar a colheita do feno em apenas 1,5 semanas pode melhorar a sobrevivência do bobolink em 20%. Essa espécie aumentou em número quando os cavalos eram o principal meio de transporte, exigindo suprimentos maiores de feno.