Gaivota-meridional

As gaivotas de alga marinha são onívoros, como a maioria das gaivotas de Larus, e vão vasculhar e procurar presas pequenas adequadas. Eles se reúnem em aterros e, portanto, um aumento acentuado da população é considerado um indicador para um ambiente degradado. As gaivotas de algas têm sido observadas alimentando-se de baleias francas vivas desde pelo menos 1996. A gaivota usa seu bico poderoso para bicar centímetros na pele e na gordura, deixando frequentemente as baleias com grandes feridas abertas, algumas das quais foram observadas como metade um metro de diâmetro. Esse comportamento predatório foi documentado nas águas argentinas e continua até hoje. Em locais rochosos ao longo da costa sul da África, como na praia de Boulders, na Cidade do Cabo, podem ser vistas gaivotas (Larus dominicanus vetula) pegando mariscos e voando repetidamente vários metros e largando-as nas rochas abaixo para quebrá-las . Eles também foram encontrados arrancando os olhos de filhotes de foca na costa da Namíbia antes de atacar os focos cegos em um grupo. O ninho é uma depressão rasa no chão, repleta de vegetação e penas. A fêmea geralmente põe 2 ou 3 ovos. Ambos os pais alimentam os filhotes.

Vie nas regiões costeiras e apresenta ampla distribuição geográfica no hemisfério sul, ocorrendo na América do Sul desde o Espírito Santo (Brasil) até a Terra do Fogo (Argentina), bem como no litoral sul-americano do Oceano Pacífico. Também está presente nas Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Sandwich do Sul, Órcades do Sul e Shetland do Sul, além da África, Austrália e Nova Zelândia.

Não está ameaçado globalmente.