Pato-mergulhão
uma espécie de Mergus Nome científico : Mergus octosetaceus Gênero : Mergus
Pato-mergulhão, uma espécie de Mergus
Nome botânico: Mergus octosetaceus
Gênero: Mergus
Conteúdo
Descrição Informações gerais
Photo By Dubi Shapiro
Descrição
A primeira descrição se deu no Século XIX em 1817 pelo naturalista e especialista em estudo das aves, o francês Louis Jean Pierre Vieillot. Foi titulado com esse nome justamente por capturar seu alimento em seu mergulho, tendo uma visão e instinto caçador bastante aguçado, sendo detentor de várias habilidades. Seu tamanho médio é de cerca de 55 centímetros, apresentando um bico de 3,2 cm, uma cauda de 10 cm e uma asa com cerca de 21 cm. Possui pés vermelhos. A espécie possui um bico alongado, fino, côncavo e serrilhado que confere a ela um titulo de embaixador das águas na captação de peixes no ato do mergulho e costuma repousar em rochas, troncos e galhos caídos. O macho apresenta um penacho preto esverdeado enquanto a fêmea apresenta um comprimento reduzido com uma coloração chocolate. Citado em inúmeras listas brasileiras e internacionais de espécies em declínio acentuado, foi reconhecido como "Símbolo das águas brasileiras" em 26 de março de 2018, em portaria assinada pelo ministro do Meio Ambiente.
Tamanho
56 cm
Tipo de Dieta
Piscívoro
Informações gerais
Área de Distribuição
Sua população é mais encontrada em áreas montanhosas com rios de pouca profundidade, limpos, transparentes e com correntes rápidas. Devido ao intenso desmatamento em seu habitat para a agropecuária, instalação de hidrelétricas (como é o caso da Usina Monte Santo no Rio Sono), assoreamento dos rios e a poluição. O pato-mergulhão encontra-se tanto na Lista Vermelha da IUCN quanto na lista de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção como em perigo crítico.
Status das Espécies
Em 2006, o IBAMA divulgou o Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pato-mergulhão, que expõe informações sobre a biologia da espécie, assim como a indicação da importância das unidades de conservação para preservação desta espécie. Na ocasião também foi discutida a realização de estudos que visam quantificar os impactos das atividades turísticas em locais de ocorrência da espécie, impactos na economia regional, levantamento de espécies exóticas em áreas de ocorrência do pato-mergulhão, criação de um programa de reprodução em cativeiro, assim como o aprofundamento dos estudos em genética e também a criação de um banco de dados sobre a espécie. Com intuito de chamar a atenção da sociedade para o risco de extinção do pato-mergulhão, o ICMBio ministrou uma palestra sobre a ave no 8º Fórum Mundial da Água em março de 2018, com participação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Terra Brasillis.
Photo By Dubi Shapiro