Urubu-rei
uma espécie de Sarcoramphus Nome científico : Sarcoramphus papa Gênero : Sarcoramphus
Urubu-rei, uma espécie de Sarcoramphus
Nome botânico: Sarcoramphus papa
Gênero: Sarcoramphus
Descrição
Tem até 3 vezes o tamanho das outras espécies. Possui 85 cm de comprimento, pesando aproximadamente 3 quilogramas, podendo chegar a 5 quilogramas, mas é bastante pequeno quando comparado a outros rapinantes. Sua envergadura varia de 1,70 a 2,00 metros. De narinas vazadas, tem pernas cinza e garras longas e grossas, possui uma crista carnuda e laranja, pendente no macho. O urubu-rei é mudo, não possui siringe (laringe inferior das aves). Sabe, porém, bufar. A cabeça e o pescoço do urubu são implumes, não têm penas. Esta falta de penas é uma adaptação de higiene: a falta de penas previne bactérias da carniça e expõe a pele aos efeitos esterilizantes do sol. Raramente ele voa mais alto que 400 metros. Pode enxergar uma presa de 30 centímetros no solo, mas prefere animais grandes. Destaca-se dos outros urubus pelo desenho branco e preto da asa e pela cauda muito curta, o que lhe dá uma aparência arredondada em voo. Quando está sobrevoando uma área, chama a atenção o contraste entre o negro da cauda e asas com o corpo todo branco do adulto. Para diferenciá-lo do cabeça-seca a grande altura, observe que a cabeça e pescoço são pequenos e pouco notáveis, bem como os pés não aparecem depois da cauda. Ao contrário dos outros urubus, é todo negro até o sexto mês de idade. A partir daí, começa a adquirir plumagem branca amarelada do corpo; só às penas da cauda e as longas penas da asa continuam negras. É um processo de até quatro anos de duração. O pescoço é todo colorido, alaranjado ou vermelho. Essas cores fazem um intenso contraste com o olho branco, cor já exibida pela ave juvenil. O urubu-rei não possui muitas diferenças sexuais: o macho é levemente maior do que a fêmea. Ao nascer, está coberto com uma fina penugem branca, mantida nas primeiras semanas de vida.
Tamanho
81 cm
Cores
Preta
Cinza
Branca
Azul
Hábitos alimentares
Sua dieta é estritamente carnívora, mas nunca se alimenta de animais vivos. Como consumidores de carne em putrefação desempenham importante papel saneador, eliminando matérias orgânicas em decomposição. São imunes, aparentemente, ao botulismo. O suco gástrico dos urubus é bioquimicamente tão ativo que neutraliza as toxinas cadavéricas e bactérias, eliminando perigos posteriores de infecção. Quando são alimentados em cativeiro com carne fresca, são limpos e sem mau cheiro. Assim que avista uma carcaça, mergulha rapidamente em direção ao solo e pousa nas proximidades. Por mais fome que tenha, espera cautelosamente durante uma hora. Então, convencido de que não há nenhum perigo, come até mal poder se mover. De barriga cheia, exala um cheiro forte, repugnante. E é exatamente durante a alimentação que ele, normalmente de hábitos solitários, é visto com outras aves de rapina, principalmente urubus pretos (que mantêm distância respeitosa). Aparentemente, espera que os outros urubus encontrem a carniça através do cheiro ou da visão. Quando as espécies menores estão pousando para alimentar-se, esse comportamento denuncia a presença de carniça e o urubu-rei aproveita-se disso para chegar à fonte de alimentação. Em geral, um ou dois adultos, eventualmente algumas aves juvenis, estão em uma carniça. Isso parece indicar a existência de território, onde as aves adultas evitam a presença de outros urubus-rei. Em algumas carcaças grandes, é possível se observar mais adultos. Mesmo com outros da sua espécie, só se encontra nestas ocasiões ou, claro, em época reprodutiva.
Habitat
O urubu-rei habita cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados (5.400.000 milhas quadradas) entre o sul do México e o norte da Argentina. Na América do Sul, não vive a oeste dos Andes, exceto no oeste do Equador, no noroeste da Colômbia e no noroeste da Venezuela. Habita principalmente florestas tropicais de planície intocadas, bem como savanas e pastagens com essas florestas próximas. É freqüentemente visto perto de pântanos ou lugares pantanosos nas florestas. Este pássaro é frequentemente o abutre mais numeroso ou único presente nas florestas primárias de planície em sua faixa, mas na floresta amazônica é geralmente superado em número pelo maior abutre-de-cabeça-amarela, enquanto normalmente superado em número pelos menos-de-cabeça-amarela, peru e preto americano abutre em habitats mais abertos. Os abutres-rei geralmente não vivem acima de 1.500 m (5.000 pés), embora sejam encontrados em lugares a 2.500 m (8.000 pés) de altitude a leste dos Andes, e raramente foram registrados até 3.300 m (11.000 pés). Eles habitam a floresta emergente nível ou acima do dossel. Os restos do pleistoceno foram recuperados da província de Buenos Aires, no centro da Argentina, a mais de 700 km ao sul de sua faixa atual, dando origem a especulações sobre o habitat naquele momento que não se considerava adequado.
Tipo de Dieta
Necrófago
As pessoas costumam perguntar
Informações gerais
Comportamento
Ave diurna, pousa nas árvores mais altas da mata, onde costuma dormir. Passar a noite empoleirada em um galho, sempre no mesmo lugar, o urubu rei levanta voo quando o sol nasce e plana acima do topo das árvores. Circula bem alto. Locomove-se no solo a custa de longos pulos elásticos as pernas são relativamente longas. Para a termorregulação abre as asas e defeca sobre as pernas. É visto normalmente voando bastante alto, sozinho ou aos pares, raramente em grupos de vários indivíduos. É visto com outros urubus na alimentação, onde tem hábito solidário. Quando estão com a cabeça abaixada e um pouco inclinada estão desconfiados e observam algo com atenção. Esta mesma posição da cabeça abaixada e um pouco inclinada é usada, pelo macho no cortejo do acasalamento. Quando incomodados vomitam e sopram fortemente para afastar um intruso, característica também feita pelos filhotes, quando o intruso se aproxima o urubu-rei defende-se com as garras e, principalmente, com seu poderoso bico.
Área de Distribuição
O urubu-rei habita cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados (5.400.000 milhas quadradas) entre o sul do México e o norte da Argentina. Na América do Sul, não vive a oeste dos Andes, exceto no oeste do Equador, no noroeste da Colômbia e no noroeste da Venezuela. Habita principalmente florestas tropicais de planície intocadas, bem como savanas e pastagens com essas florestas próximas. É freqüentemente visto perto de pântanos ou lugares pantanosos nas florestas. Este pássaro é frequentemente o abutre mais numeroso ou único presente nas florestas primárias de planície em sua faixa, mas na floresta amazônica é geralmente superado em número pelo maior abutre-de-cabeça-amarela, enquanto normalmente superado em número pelos menos-de-cabeça-amarela, peru e preto americano abutre em habitats mais abertos. Os abutres-rei geralmente não vivem acima de 1.500 m (5.000 pés), embora sejam encontrados em lugares a 2.500 m (8.000 pés) de altitude a leste dos Andes, e raramente foram registrados até 3.300 m (11.000 pés). Eles habitam a floresta emergente nível ou acima do dossel. Os restos do pleistoceno foram recuperados da província de Buenos Aires, no centro da Argentina, a mais de 700 km ao sul de sua faixa atual, dando origem a especulações sobre o habitat naquele momento que não se considerava adequado.
Status das Espécies
Esta ave é uma espécie de menor preocupação para a IUCN, com um alcance estimado de 14 milhões de quilômetros quadrados (5.400.000 milhas quadradas) e entre 10.000 e 100.000 indivíduos selvagens. No entanto, existem evidências que sugerem um declínio na população, embora não seja significativo o suficiente para fazer com que ela seja listada. Esse declínio se deve principalmente à destruição de habitat e caça furtiva. Embora distinto, seu hábito de pousar em árvores altas e voar em altitude dificulta o monitoramento.
Scientific Classification
Filo
Chordata Classe
Aves Ordem
Accipitriformes Família
Cathartidae Gênero
Sarcoramphus Species
Urubu-rei