Pinguim-magalhânico
uma espécie de Spheniscus Nome científico : Spheniscus magellanicus Gênero : Spheniscus
Pinguim-magalhânico, uma espécie de Spheniscus
Nome botânico: Spheniscus magellanicus
Gênero: Spheniscus
Photo By Flints , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original
Descrição
O pinguim-de-Magalhães tem estatura média 70 cm e seu peso varia entre 4 - 6kg. Sua temperatura corporal varia de entre 39 e 41 graus Celsius (°C) e tolera temperaturas ambientais de entre 0 e 30°C. A sua plumagem é negra nas costas e nas asas; e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une ao pescoço. Além disso, tem uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negras. Essa ave vive em torno de 25 anos. Os ossos dos pinguim-de-magalhães são densos, sólidos e não-pneumáticos. Isso impede que essa ave voe longas distâncias. Assim, sua plumagem são especializadas para o nado e o mergulho, auxiliando na obtenção de alimento. Esses animais não apresentam um dimorfismo sexual tão marcante, entretanto as fêmeas costumam ser menos robustas que os machos. Já a maturidade sexual acontece para as fêmeas entre 4 à 5 anos e para o macho entre 6 à 7 anos. Durante o primeiro ano de vida dos pinguins-de-magalhães sua plumagem tem predomínio de uma cor acinzentada e não apresenta os padrões de colares iguais são vistos nos pinguins mais velhos. Sendo assim, esses animais são denominados jovens. Posteriormente a esse período de um ano, eles realizam a muda que é a substituição de penas antigas por penas novas. Portanto, o que diferem a espécie de ser jovem ou adulta é a presença dos "colares" em torno do rosto e no peito. Essas aves se caracterizam de apresentar um grande número de penas de pequeno porte, que no conjunto aprisionam uma camada de ar na superfície do animal auxiliando uma menor perda de calor para o meio externo. Durante o processo de muda a ave evita entrar na água, já que não apresenta a proteção térmica, no entanto é comum avistar alguns desse animais na orla que estão realizando esse processo. Com isso, ocorrem casos de pessoas que retiram esses animais da praia por acreditarem que a muda seja machucados no corpo do animal.
Tamanho
76 cm
Hábitos alimentares
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de peixe, lulas, krill e outros crustáceos. Sua glândula de sal-excretor elimina o sal presente em seu corpo. Pinguins mais adultos podem ocasionalmente mergulhar mais profundamente, entre 20m para 50m de profundidade com o objetivo de capturar suas presas. Durante o período de reprodução, os machos e fêmeas possuem um forrageamento semelhante, como na composição de suas dietas. Não obstante, análises feitas sobre o corpo do animal sugerem que sua dieta diverge após uma temporada, quando as limitações impostas pela fêmea são eliminadas. O pinguim-de-magalhães não passa por uma grande escassez de alimentos como o pinguim-das-galápagos, pois eles possuem uma boa gama de alimentos, sendo estas fontes de comida localizadas na costa atlântica da América do Sul. As correntes quentes e pobre em nutrientes da Corrente do Brasil chegam nas praias do Rio Grande do Sul, durante o mês de outubro, deslocando mais para o sul as águas frias da Corrente das Malvinas. Isso gera uma diminuição de recursos alimentares disponíveis para os pinguins, debilitando as espécies que tiverem em águas costeiras do sul do Brasil durante essa época. No Brasil, as aves encontradas mortas foram constatadas que seu principal item alimentar foram os cefalópodes. Esse alimento é utilizado por essa espécie como sendo um “suplemento alimentar”, pois ao comparar com os peixes consumidos pela ave, os cefalópodes tem baixo valor energético. Assim sendo, o esforço da ave para capturar essa presa não seria compensatório levando a morte.
Tipo de Dieta
Piscívoro
As pessoas costumam perguntar
Informações gerais
Área de Distribuição
O pinguim-de-magalhães é a espécie de pinguim em maior número nas regiões temperadas. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas, migrando por vezes até ao Brasil, no Oceano Atlântico, ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. No inverno essa aves migra para a costa brasileira rumo ao sul e sudeste em busca de alimento, entretanto existe relatos que algumas delas alcançaram o litoral do nordeste. Nessa região as aves não formam colônias reprodutivas.Essas migrações são normalmente realizadas por animais jovens que dispersam das colônias em busca de alimento. No Rio Grande do Sul é possível encontrar uma riqueza biológica no litoral devido ao Estado está em uma região de encontro de duas correntes marinhas a Corrente das Malvinas, corrente fria, e a Corrente do Brasil, corrente quente. Esse encontro gera uma Zona de Convergência Subtropical do Atlântico Sul Ocidental. A partir disso, algumas espécies de pinguins, por migrarem no inverno sofrem a influencia da Corrente das Malvinas, gerando um grande número desses animais que chegam no litoral dessa região. Devido a isso, são relatados a ocorrência de quatro especies de pinguins sendo o mais frequente o pinguim-de-magalhães. A região onde são formadas as colônias reprodutivas mais próximas são na Patagônia, Argentina e nas Ilhas Malvinas. A população estimada é de 1,3 milhões de casais reprodutores, segundo IUCN. Classificada por esse mesmo órgão esta especie encontrasse lista de especies quase ameaçadas.
Status das Espécies
O governo provincial de Chubut está comprometido com a criação de um MPA para proteger os pinguins e outras espécies marinhas próximas à maior colônia de criação de Magalhães. A criação de um MPA provavelmente melhoraria o sucesso reprodutivo das colônias, além de aumentar a disponibilidade de presas, reduzir a distância de forrageamento e aumentar a frequência de alimentação.
Photo By Flints , used under CC-BY-SA-3.0 /Cropped and compressed from original
Scientific Classification
Filo
Chordata Classe
Aves Ordem
Sphenisciformes Família
Spheniscidae Gênero
Spheniscus Species
Pinguim-magalhânico