Gaivina-rosada

A espécie tem uma distribuição muito ampla, mas dispersa e descontínua, com populações nas regiões costeiras temperadas e subtropicais de todos os oceanos. Existe na Costa Leste da América , no continente Africano (http://siaram.azores.gov.pt/fauna/aves-marinhas/garajaus/garajau-rosado/_texto.html), e é rara na Europa, embora seja localmente abundante em algumas regiões costeiras da Grã Bretanha, Irlanda, noroeste de França e Canárias. Aparece raramente como migrador em estuários. Estima-se que cerca de 50% dos casais de garajau-rosado em toda a Europa tenham ninho nos Açores, onde existem cerca de 35 colónias desta espécie considerada umas das 30 mais raras da Europa. A ave é estritamente costeira, sendo de ocorrência muito rara terra adentro.

No final do século 19, esses pássaros foram caçados por suas plumas, usadas para decorar chapéus. Mais recentemente, seus números diminuíram em algumas regiões devido ao aumento da competição e da predação por gaivotas grandes, cujos números aumentaram nos últimos tempos. Esta espécie, a partir de 2019, é a ave marinha de reprodução mais rara do Reino Unido. A maior colônia européia, responsável por mais de 75% da população européia, fica na Irlanda, na Ilha Rockabill, no Condado de Dublin. Em 2013, 1213 pares foram aninhados no Rockabill. A colônia em Lady's Island Lake, no Condado de Wexford, também é de importância crucial, com 155 pares nidificando em 2013. Com seus locais de ninhos parcialmente ocultos, o fornecimento de caixas de ninho provou um dramático sucesso de conservação, com os pássaros levando-os muito facilmente. Isso resulta em um aumento considerável da produtividade reprodutiva, com a proteção dada aos jovens de aves predadoras, como as gaivotas. Em uma colônia em Coquet Island, Northumberland, a população aumentou de 25 pares (1997) para 92 pares (2005) após o fornecimento de caixas-ninho. Medidas semelhantes foram tomadas nas colônias de andorinha-do-mar de Anglesey, juntamente com a limpeza da vegetação, em particular a árvore Mallow. Em 2018, pela primeira vez em mais de uma década, um casal deu à luz dois filhotes nos Skerries, perto de Anglesey, depois de um projeto da RSPB nos anos anteriores envolvendo proteção, caixas de ninho recém-projetadas sendo colocadas estrategicamente em torno das ilhas, juntamente com iscas que brincam de andorinha-do-mar. chamadas e chamarizes feitos à mão. No Reino Unido, a andorinha-do-mar foi designada para proteção sob o Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade do governo oficial. Uma das principais razões apontadas no plano de ameaça à espécie no Reino Unido é o aquecimento global, criando uma alteração na distribuição vertical do perfil dos peixes de origem alimentar. A andorinha-do-mar é uma das espécies às quais se aplica o Acordo de Conservação das Aves Aquáticas Migradoras da África-Eurásia (AEWA). O Canadian Wildlife Service lista a andorinha-do-mar rosada como Ameaçada. O Departamento do Interior dos EUA lista a população do nordeste como ameaçada e a população do Caribe como ameaçada.